segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

“Ginástica” que não se escapa

pagar contas(Foto: blog.missmeg.com.br)

Tem uma “ginástica” que quase ninguém escapa: a de fazer o dinheiro render para pagar todas as compras e, ainda, sobreviver. Praticamente inevitável para os mortais, aquele incessante exercício de cobrir um santo descobrindo o outro…

Diminui-se as despesas extras. Passeios e viagens nem pensar! Espreme daqui, espreme dali e o nome, que ora entra pro SPC, consegue ser limpo.

Não me venham com essa história que gastamos demais! Já não estamos mais nessa. Gastamos o que precisamos. Só que o que ganhamos não nos basta! Não cobre nossas necessidades básicas. Preços são reajustados, assim como taxas e juros altos, mas os salários não, numa matemática injusta.

Se existem doenças, deficiências, carências e necessidades especiais em geral, a coisa piora. Um oceano de mar turbulento querendo nos afogar. E a gente vai, boia, nada, mergulha, sobe num bote salva-vidas qualquer e navega. Todos os meses.

E assim a vida passa…

Quem tem um emprego, feijão com arroz na mesa, um ventilador para os dias de calor e um chuveiro que aquece a água tem tanto! Talvez nem perceba… Mas manter o nosso estilo de vida, saciar a fome, cuidar da aparência, da locomoção e, principalmente, da saúde tem um custo alto. Aquele que nos faz perder noites de sono e o apetite em certas fases do mês… Talvez durante o mês todo. E o ano. Uma vida inteira.

Injusta essa divisão de renda. Injusto esse não reajuste salarial que congelou o que recebo, por exemplo, há anos…

Têm horas que a gente deseja uma outra realidade pra nós, pro país. Bom pensar bem nisso em ano de eleição.

A-Pagar(Créditos na imagem)

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