quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A verdade de cada um (e o jeito de lutar por ela)

cyber_bullying_by_xnightmares(Créditos na imagem)

Em momentos de crise, a gente se revela. Muitas vezes, para nós mesmos. Outras tantas, para os demais.

Perante o inesperado, gritamos, gargalhamos ou damos um passo para trás. Susto! Sufoco! Puro reflexo, talvez.

Perante o esperado conflituoso, suamos, sentimos medo do enfrentamento, recuamos. Ou, ao contrário, arranjamos forças, não sabemos de onde, e seguimos à diante. Encaramos. Resolvemos. Esperneamos. Jogamos pra longe.

Situações nos ocorrem, cotidianamente, nos chamando pra vida. E não há como fugir. O enfrentamento é constante. Se estamos por perto, testemunhamos a vida dos outros, suas reações e emoções. Estão aí as redes sociais que não nos deixam mentir. Uma rede – de verdade – de gente que se posiciona e, de outros, que se metem no seu posicionamento, convidados ou não, se posicionando também. Verdadeira rede de conflitos!

Confesso que, às vezes, falta-me paciência para frequentar esses espaços públicos, mediante tamanha arrogância alheia. Cada qual representando sua classe social, ideias e valores, naquele espaço restrito e, muitas vezes, sem o cuidado para não ferir quem não pensa da mesma forma. Vão em frente abrindo seus próprios caminhos... Respeito passando longe!

É claro que existem os bem-humorados, que investem na sagacidade e ironia para mandarem seus recados. Prefiro esses. Ainda que, muitas vezes, discorde das suas verdades. Mas gosto da forma como se expressam. Admiro.

Há ainda o tipo didático que, muitas vezes, explica, tim tim por tim tim, aquilo que a gente já está cansado de saber e não tem o menor interesse em ouvir novamente. Vá lá! Respeito-os também, especialmente se forem competentes em seus argumentos. São esforçados. Reconheço que já aprendi muita coisa com esse tipo.

Há os que vivem no seu próprio mundinho (cor-de-rosa) e limitam-se a dar “bom dia” e “boa noite” e a fotografar seus sorrisos e pratos de comida.  São egoístas. Ou, quem sabe, receosos demais. Não compartilham. Não se expõem. Prudentes ao extremo? Passaram do ponto… Ô vida besta!

Mas os que eu não admito que circulem pelas minhas páginas pessoais ou se denominem “amigos” meus, seguidores e afins são os ignorantes, grosseiros, os manipulados, analfabetos políticos, que tratam suas verdades como dogmas irrefutáveis e adotam postura ofensiva. São como tratores, destrutivos e, com certeza, devem ser contidos. No caso, bloqueados ou “amizade desfeita”. Algumas vezes, saindo do mundo virtual para o mundo real, sem qualquer lamento meu, garanto. Sou seletiva.

Afinal, o mundo virtual entrou de vez para a vida da gente e precisamos aprender a lidar cotidianamente com ele também. Cortar o mal pela raiz faz bem em qualquer lugar.

E sigamos na luta.

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