quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Jeito de amar

jeito de amar(Imagem: Reprodução)

Amo quem me ama. Gosto de quem me quer bem.

Está bom assim. Sou paciente e educada. Procuro ser amada, para amar sem limites, mas não mendigo amor… Se não me gosta, descarto. Simples assim.

Posso parecer fria. Não sou. Ao contrário, sou afetuosa. Sofro com injustiças e ingratidões. Mas, não nego, tenho facilidade para o descarte. Decepções causam este efeito. E é imediato. E sem volta.

A receita é válida para amizades e amores. Como sou intensa e fiel, cobro na mesma moeda. Perdoo divergências na intensidade. Compreendo e relevo. Entretanto, jogo sujo não tem segunda chance.  Joga-se apenas uma vez.

A gente vive e aprende. Sofre e aprende. Quebra a cara e aprende. Ama e aprende. Convive e aprende. Separa-se, com quase exatidão, o joio do trigo: o que tem que ficar e o que deve ir para bem longe…

Quem está comigo, pode acreditar, está de fato comigo, sabendo que pode contar pro que der e vier. Abro portas. Abro exceções. Crio oportunidades. Faço concessões. Sei ser amiga, amante, companheira.

O cuidado é um só, como em qualquer relacionamento: retribuição legítima. De afeto, de consideração, de fidelidade. Terá, assim, em mim, uma amiga para sempre. Ou um grande amor.

Mas não pise no meu calo…

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são de responsabilidade única dos seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião do blog.