quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Saudade do Rio

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Jamais conseguirei matar a saudade do Rio…

Posso viajar uma noite inteira e acordar sobre a Baía de Guanabara, avistando, ao longe, com o coração aos pulos, aviões pousando, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor recebendo-me de braços abertos… Adentrar pela cidade pulsante (e feliz, em receber-me de volta)… E, ainda assim, não matarei a saudade!

Tantas vezes, eu for ao Rio, em nenhuma delas, matarei a saudade…

Nem das esquinas, nem do casario, nem das igrejas, nem dos cariocas, nem das casas de sucos naturais, nem do Mercadão de Madureira, nem das vias férreas, nem da Padaria Imperator, do Méier, nem da Quinta da Boa Vista…

Nem das histórias que vivi. Nem das histórias que escrevo, baseadas na memória... Nada é capaz de matar a saudade que sinto, pela terra que tanto amo!

Há algo do Rio em mim. Em cada célula. No DNA. Há algo imortal. Inseparável. Sou capaz de amar outras terras e outras bandas, mas não assim… Amor incondicional.

Saudade é o nome que dou ao Rio, quando estou longe…

Às vezes, faz rir, mas às vezes, dói.

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