quinta-feira, 31 de julho de 2014

Todo dia é dia!

Quinta-feira também pode ser dia de limpeza.

E sextas. E sábados. Até domingos ensolarados.

Afinal…

limpeza

Só faz bem.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Um dia estranho

acelerado

Tentei definir o dia de hoje.

Imagina um dia turbinado, daqueles em que o xixi quase sai na roupa, porque não dá nem tempo de ir ao banheiro. E isso só não acontece, porque também não bebemos água, pelo mesmo motivo!

O corpo quase para, você pensa… “Sabe de nada, inocente!” Trabalho duro! O corpo vai no automático. A mente quase pira, nas mil e uma funções para dar conta. E tome café (ajuda!). E tome carboidratos (empurra!).

Mas, num dia como o de hoje, não é só trabalho. Acontecem coisas. Boas, rotineiras, desagradáveis e inusitadas. Desentendimentos. Relacionamentos difíceis. Telefonemas adocicados. Números desconhecidos que teimam em lhe falar (e você em não atender…).

Imagina: gente com comportamento complicado, gente fina de sorriso cativante. Tudo misturado. Teve! Desconto no restaurante, sem a gente pedir. Teve. Bancária lhe atendendo e lhe chamando de “amor”… Não é que teve? Trânsito engarrafadíssimo numa rua, virou a esquina, livre na outra (estranhíssimo!). Teve também.

Parceria, desafios, erros repetidos e outros novos. Tudo junto e misturado. Quase sem tempo para respirar. Mas, ao contrário, com a nítida sensação de se estar viva e no comando dos acontecimentos. Tudo tem seu lado bom.

Em resumo, um dia estranho, como se tivesse passado em 78 rotações… (Só não me peça para eu explicar esta metáfora. Eu não conseguiria. Aff! Clica aqui.)

planeta_terra_girando_raios

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Amor no cabide

“Pegue ou deixe amor e calor neste cabide!”

amor-no-cabide

Boas ideias devem ser divulgadas. Mais ainda: devem ser copiadas!

O frio finalmente chegou. E os gaúchos, mais acostumados à condição, lançaram há um mês uma campanha de doação de agasalhos bastante prática e criativa.

amor-no-cabide1

“Alguns cabides foram espalhados pela cidade com o objetivo de estimular a população a colocar novos cabides em diferentes pontos da cidade, incentivando a doação de agasalhos para quem precisa.”

E todos podem participar!

“Através do tumblr do ‘Amor no Cabide’ é possível ficar por dentro dos locais onde os primeiros acessórios foram colocados.

Para adicionar um novo ponto da ação, basta seguir algumas recomendações da iniciativa, como não colocar cabides em árvores ou causar indisposição com os vizinhos.

O ‘Amor no Cabide‘ conta com o bom senso de todos, para que os mais necessitados se apropriem das doações.” (catracalivre.com.br)

amor-no-cabide2

Tomara que essa moda pegue.

Aquecer o corpo e o coração do próximo faz bem a todo mundo. Participe!

domingo, 27 de julho de 2014

Ser feliz é opção!

ser feliz3

 

♪♫ Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove, chove
Chove, chove
…♪♫

 

Sinto muito, mas decidi optar pela felicidade. Alguém disse que a vida era fácil? Nunca para mim. Pelo menos, no meu caso, ninguém precisou mentir.

A vida é dura e muitas vezes injusta. Entretanto, a melhor resposta ainda é o sorriso para enfeitar o rosto. E, melhor, um beijinho no ombro para arrematar o desdém. Caio sim, mas levanto, quantas vezes forem preciso!

Tem gente que acredita que, nessa vida, temos o compromisso de resgatarmos dívidas de vidas passadas. É bem possível. Porque só assim haveria explicação para cada coisa que acontece conosco que não tem, aparentemente, o menor sentido… Vai saber!

Outras pessoas acreditam que tudo é fruto do livre arbítrio do homem. (Não sei se o fato do meu filho ser portador de diabetes tipo 1 teria sido uma escolha minha!) A vida tem lá suas surpresas, alguns acidentes de percurso, alguns provocados. Tudo muito relativo.

Podem variar as tentativas de explicação. Podem variar as interpretações da fé. Pode até variar o nosso humor durante as vinte e quatro horas do dia. Mas o que não pode mudar é a nossa opção em sermos felizes, haja o que houver!

Para aquilo que podemos interferir, façamos o nosso melhor: dedicação. Para o que não está no nosso alcance ou controle: aceitação.

Não há receita de felicidade, porque cada qual tem seu próprio caminho e seu jeito único de caminhar. Decida qual é o melhor para você.

Mas lembre-se de colocar no rosto o seu melhor sorriso. Ah, e o melhor sorriso é sempre aquele que é verdadeiro!

Boa semana.

♪♫ Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
♪♫

E só mais uma coisinha, para quem possa duvidar: é possível ser feliz sozinho! Basta que sejamos uma boa companhia para nós mesmos. Ninguém precisa colocar no outro a razão de ser da sua felicidade…

Livres, podemos conquistar céus e terras! Estar só pode ser a condição ideal para recomeçar.

Pense nisso.

sábado, 26 de julho de 2014

A vovó sabe o que diz!

Parabéns para todas as vovós e vovôs pelo seu dia!!!

Em especial, aqueles que gostam de samba e de folia. Alegria, alegria!

Vovo-e-Vovo-corujas(Foto: leo.bebeblog.com.br)

Samba Enredo 1984 - Quem Pode, Pode. Quem Não Pode...

G.R.E.S União da Ilha do Governador

Vovó sempre dizia
Olha menino, leia o bê-a-bá
Na grande cartilha desta vida
Procure aprender um dito popular
Devagar se vai ao longe
Quem espera sempre alcança
E lá vou eu
Seguindo os conselhos de criança
Quem pode, pode
Quem não pode, quá (bis)
Quá, quá, quá
Quá, quá, quá

A Lua só reluz a Terra
E brilha na serra
Mas ouro não é
Canta, canta
Espanta esse mal da garganta e vem brincar
É hoje que o circo pega fogo
É hora do palhaço gargalhar (vovó...)

Vovó falou, falou
Esclareceu (bis)
Que a voz do povo, amor
É a voz de Deus, será?

De vez em quando é bom matar as saudades dos sambas antigos…

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Dia Mundial do Perdão

perdao (1)

Não sei se hoje é, de fato, o Dia do Perdão. Encontrei, no Google e na Wikipedia, outras diferentes datas para essa comemoração. Mas não importa. Celebremos todas elas!

Certa vez, conversei com um padre sobre uma situação que tinha acontecido comigo, causada por alguém que tinha me feito muito mal. Eu disse para ele que seria incapaz de perdoar a tal pessoa!

Surpreendeu-me quando o padre me disse: “mas a pessoa quer ser perdoada? Ela lhe pediu perdão? Porque o perdão é uma atitude de mão-dupla… Se não for assim, você não precisa se afligir com isso!”

Passei longos anos cismando com essas palavras. Parecia um tanto improvável que o sacerdote tivesse me dito que eu não precisaria perdoar aquela que tinha me feito tão mal! Não foi Jesus que disse que temos que oferecer a outra face? Acontece que são duas coisas bem diferentes. E eu só entendi isso, muito tempo depois.

Esquecer o mal. Passar por cima. Nem lembrar mais do que aconteceu: é uma coisa bem diferente de perdoar! Para existir perdão tem que haver, como o padre disse, primeiramente, arrependimento, vontade de ser perdoado. Então caberá ao outro restabelecer o laço, o vínculo, apagando de vez o mal feito. Isso é perdão. Bem diferente de esquecimento

O padre estava certo. Precisamos aprender a perdoar para estarmos preparados. Então, quando nos pedirem perdão, aí sim, provaremos nossa grandeza. Passaremos uma borracha por cima e seguiremos adiante. Mas enquanto isso não acontecer, não haverá uma situação de perdão.

O tempo ajuda. Afasta. Acalma as dores. Mostra o que realmente importa. Mas tem pouca (ou nenhuma) influência sobre as atitudes de perdoar e de ser perdoado. Tem mais a ver com o querer de cada um. Traços de personalidade, valores adquiridos, consciência, maturidade, caráter. Cada um é, sem dúvida, único. E como o perdão envolve dois, nem sempre ele é possível…

Aproveite as horas que ainda restam do dia. Pense que a vida é curta e reestabelecer laços pode valer à pena…

Dê, você, o primeiro passo. E boa sorte.

perdoando

Ah, e à propósito, a tal pessoa nunca me procurou para pedir perdão. Portanto ainda não precisei perdoá-la. E esquecer? Bem… Não totalmente. Quem sabe um dia…

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Um dia sem celular

celular

Hoje deixei o celular em casa, desde cedo, quando fui trabalhar. Precisamente ficou esquecido sobre a cama, embaixo do edredom, que não guardei.

Confesso que passei o dia com uma sensação mista: liberdade e culpa! Sei que você certamente me entende.

Quando surgiram os primeiros celulares, torci o nariz para a ideia. Pensei: “Deus me livre de ter alguém vigiando meus passos!” Relutei. Não fui uma das pioneiras. Mas, é claro, entrei no circuito. Foi inevitável. Fui convencida que fazia parte do kit básico da vida moderna. Hoje não vivo sem ele.

Mas um dia inteiro sem a companhia do meu Nokia C3 foi mesmo estranho. Não costumo esquecê-lo. Administro a casa e o filho do trabalho, por ele, como tantas mães. E, a todo momento, sentia sua falta. Sobravam-me mãos e dedos.

Sensação de liberdade, certamente! Idas ao toalete e aos bebedouros, sem dificuldades. Nenhuma ligação particular, no meio do expediente, para atrapalhar! Mas…

E se meu filho precisasse falar comigo? Se se sentisse mal na escola? Um amigo em apuros? Meus pais? Procurei evitar tais pensamentos. Afinal, trabalho num local público, com telefone, que, num caso de emergência, poderia ser localizado por quem precisasse…

O fato é que não relaxei o dia todo. O meu lindinho, já um senhor de dois anos e quatro meses, me fez falta de alguma forma. E, aqui entre nós, detesto falar em telefone. Uso mesmo apenas para as necessidades.

E, quando cheguei em casa, verifiquei um tantão de mensagens e chamadas perdidas. Peço desculpas aos amigos que por algum motivo precisaram entrar em contato. Liguem amanhã, por favor, porque com certeza, eu não vou ligar de volta.

Gosto não

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Adeus, Ariano Suassuna!

Ariano-Suassuna(Foto: factual.inf.br)

Desconfio que haverá um sarau, muito em breve, lá no céu. Já reparou como os grandes estão partindo?

Hoje foi a vez do escritor Ariano Suassuna, autor de "Auto da Compadecida", que morreu aos oitenta e sete anos, vítima de uma parada cardíaca, em decorrência de um AVC (acidente vascular cerebral).

Conheça algumas de suas célebres frases:

- "Não troco meu oxente pelo ok de ninguém.”

- "Terceira idade é para fruta: verde, madura e podre."

- "O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso."

- "Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver."

-  “Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.”

- "Só o tempo determina se o que foi escrito fica."

- "A humanidade se divide em dois grupos, os que concordam comigo e os equivocados."

- "Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas."

- "Eu digo sempre que das três virtudes teologais, sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança. Eu sou o homem da esperança."

- "Dizem que tudo passa e o tempo duro tudo esfarela."

- "A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio."

- "Tudo que é vivo, morre."

- “Não sei, só sei que foi assim!”
(Em: O Auto da Compadecida)

(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/livro)

Acho triste quando eles partem… mas é a vida. Só nos resta os aplausos!!! E as leituras.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Como Deus escolhe os pais de uma criança com diabetes

diabetes(Foto: Educação em Foco)

(Blog Jujuba Diabética)

“Muitos homens e mulheres tornam-se pais por acidente, alguns por escolha, poucos por pressões sociais, e um par, por hábito. Alguma vez você já pensou como os pais de crianças diabéticas são escolhidos?

De algum modo, eu visualizo Deus pairando sobre o Terra selecionando seus instrumentos de propagação com grande cuidado e deliberação.

Enquanto observa, instrui anjos a fazer anotações em um grande livro. Silva, João e Maria, um filho. O santo patrono São Mateus. Souza, Carlos e Ana, uma filha. O santo patrono Santa Cecília. Oliveira, Antônio e Paula, gêmeos. Patrono Santo Geraldo.

Finalmente, ele passa um nome para um anjo e sorri:

- Deem a eles uma criança com diabetes. O anjo curioso pergunta:

- Por que isso, Deus? Eles são tão felizes?.

- Exatamente -  sorri Deus. Poderia eu dar uma criança com diabetes a uma mãe e um pai que não sabem sorrir? Isso seria cruel. O anjo pergunta:

- Mas têm eles a paciência?

- Eu não espero que eles tenham muita paciência, ou eles afundarão num mar de auto-piedade e desespero - Deus respondeu. Uma vez que o choque e o ressentimento passarem, eles irão lidar com a situação. Eu os observei hoje. Eles têm aquele sentimento de independência e auto-procura que é tão raro e tão necessário nos pais. Veja, a criança que vou dar a eles tem seu próprio mundo. Eles têm de fazê-lo seu mundo também, e isso não será fácil. Deus sorri - Esta família é perfeita. Eles têm suficiente egoísmo. O anjo engasga:

- Egoísmo? E isso é uma virtude? E Deus diz:

- Se eles não separarem eles mesmos da criança, ocasionalmente, eles não viverão nunca. Sim, esta é família que eu abençoarei como perfeita. Eles ainda não percebem, mas eles serão invejados. Permitirei que eles vejam claramente coisas que eu vejo: ignorância, crueldade, preconceito... e permitirei que eles superem tudo isso. Eles nunca estarão sós. Estarei do lado deles cada minuto do dia de suas vidas, porque eles estarão fazendo meu trabalho certamente como se estivessem aqui do meu lado.

- E o santo patrono? - pergunta o anjo – com a caneta parada no ar. Deus sorri:

- Um espelho será suficiente.”

tranquilidade

Ninguém realmente sabe os motivos e os porquês de todas as coisas. Pressupomos. Imaginamos. Pensamos que temos as razões. Vai saber

Eu nem tento! Apenas acato o que vem e toco a vida. É uma preocupação a menos. Uma vez conheci a palavra a c e i t a ç ã o… E ela resolveu minhas inquietudes.

Sou feliz.

"Deus escolhe os melhores soldados para as maiores batalhas"
(Papa Francisco)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Feliz aniversário, Flusão!

112 anos(Foto: Fluminense FC)

Não é sempre que podemos comemorar cento e doze anos de glórias, de garra e de luta permanentes! Muita história para contar, algumas lágrimas de tristezas e tantas mais de felicidades! Fluminense, um time de guerreiros, que é pura emoção.

Em outras oportunidades, já contei porque tenho um coração tricolor. Mas tenho o maior orgulho em repetir: foi a melhor herança que meu pai poderia ter me deixado, em sua rápida passagem aqui pela Terra. E amor de pai pra filha é amor eterno. Insubstituível. Veio no DNA.

Parabéns, Flusão!

#orgulhodesertricolor

domingo, 20 de julho de 2014

Amizade para mim…

amigas

Defina amizade.

Certamente a sua definição terá pontos em comum com a minha. Mas não tal e qual. Mera questão conceitual? Quem sabe.

Para mim, reconhecer “amigos” em situações de alegria é muito fácil. Trocar sorrisos é mesmo bom demais! Mas não define a amizade.

Dizer sim para os “amigos” também não é tarefa difícil. Concordar, incentivar é bacana, mas não define a amizade. Porque muitas vezes o melhor amigo é aquele que nos barra; é aquele que diz não.

Estar disponível para a escuta já é algo mais complexo. Amigos arrumam sempre um tempo para nós. Não nos deixam no vácuo. Dão um jeito.

Sabe quem são os nossos ídolos e porque são. E, ainda que não compartilhe nossa admiração, acata, apenas porque não nossos ídolos. Amizade é parceria.

Amigo conhece nossos limites. E, mais do que conhecer, respeita-os. Jamais provoca-nos ou põe-nos em prova, para que necessitemos ir até eles. Para um amigo, basta que sejamos nós mesmos, com todas as nossas imperfeições…

Um amigo é alguém que faz parte da sua história. Tem algo sólido construído em comum, que ficou. Não é apenas uma vaga lembrança ou uma imagem amarelada numa fotografia.

Pode ter passado o tempo… Pode ter passada a vida. Cada um pode ter tomado o seu próprio rumo. Mas a amizade é para sempre. E quando houver o reencontro será como se não tivesse tido qualquer lacuna, porque um sempre esteve dentro do coração do outro… Bem junto!

Defini amizade, sem querer. Ficou parecida com a sua?

Só faltou dizer que sou muito feliz por ter o coração repleto de amigos. E eu amo todos eles.

Dia-do-amigo

sábado, 19 de julho de 2014

Estrelas mestres: Rubem Alves e Alex Mistura

Rubem-Alves.jpg

Porque é assim que eu sou quando estou professora…

Conheci Rubem Alves na Universidade. Descobri afinidades. Encantei-me. Converti-me… Nunca mais fui a mesma. Aprendi com o mestre. Com os bichos e suas escolas. Com as fábulas amorosas. Com seu jeito simples de ensinar.

O jeito que sou, que sei e que dou ao saber, veio dele. Ensinar é simples. Mas, fundamentalmente, antes de tudo, é preciso amar.

 

Concordo: o mundo é absolutamente maravilhoso! Só que agora está um pouco mais triste...

Mas se nem as estrelas duram para sempre! Ai de nós…

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.” (Rubem Alves)

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Escolhi uma dessas escolas que dão asas e encorajam o vôo para meu filho estudar. Lá ele pode aprender, errar e acertar, na certeza que teria do lado um amigo com quem podia contar, em que podia confiar; alguém para caminhar do lado, para guiar seus passos.

Nas escolas dos sabiás, as pessoas especiais é que fazem a diferença. Meu filho teve a sorte de conviver, por alguns anos, com Alex Mistura, um coordenador pedagógico, que fez, sem dúvida, a diferença naquela etapa de sua vida.

Hoje ele também partiu. Nossos corações estão duplamente tristes. A Educação brasileira está de luto. Começando por nós.

Alex e Rubem, a nossa gratidão eterna. Mais que isso, o nosso Amor.

 

“O que realmente conta na vida não é apenas o fato de termos vivido; é a diferença que fizemos nas vidas dos outros que determina importância da nossa própria vida.” (Nelson Mandela)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Camille Rodrigues

“O meu valor me faz brilhar
Iluminar o meu estado de amor…”

camille-rodrigues

Esta é Camille Rodrigues, 22 anos, nadadora fluminense profissional.

Atleta medalhista paraolímpica. Campeã nas piscinas e na vida!

camille

Ah! E adora sambar! Bate no peito e diz que que é Beija-Flor!

“Se não há adaptação, a gente se adapta.” (Camille Rodrigues)

Um grande exemplo.

Camille1(Fotos dos arquivos da atleta – blog e facebook)

E para matar as saudades…

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Uma constante dupla de “setes”

77

Ando mesmo muito cismada com pequenos detalhes. Talvez eu tenha mudado meu modo de viver para uma forma mais observadora, sem me dar conta do processo de mudança. O fato é que certos detalhezinhos têm me chamado à atenção, como, por exemplo, deparar-me com a repetição do número sete em diferentes situações.

De repente, eu olho para o número da casa e vejo a dupla de setes ou na fatura do cartão de crédito ou no número do telefone do eletricista ou naquele ônibus que vinha passando… Memória seletiva? Talvez.

Mas até, por coincidência, resolvi escrever sobre este assunto justo hoje, e quando reparei na data, estava ele também presente nela (disfarçado!).

O 77 está me perseguindo! Será um número duplamente “de mentiroso”? (Não! Neste caso não, afinal estou falando a verdade.)

Procurei no Google, o que a numerologia diria a esse respeito e descobri que o 77 é um número  mestre. (Gostei.)

Vejam o que diz Norma Estrella, do site bemzen.uol:

Ao procurarmos nossos números sejam de alma, personalidade ou os que expressam nosso propósito de vida, encontramos, geralmente, algum número formado de dois ou mais algarismos. Através do método pitagórico, aprendemos a reduzir esse número a um só dígito, de 1 a 9, para fazer uma análise de nossas características. No entanto, essa análise ficará falha se estiver presa apenas ao dígito final.
É de grande importância analisarmos o primeiro número encontrado, pois como já dissemos anteriormente, um 6 que resulte de um 24, por exemplo, é diferente de um que seja resultado de um 42. E se esse 6 é resultado de um 33, a diferença é ainda maior, pois agora trata-se de um número mestre. Número mestre ou duplo é todo aquele formado por um mesmo dígito que se repete, ou seja, 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, 88 e 99.

(…)

A palavra-chave para o 77 é discernimento e sabedoria. 77/14/5: promove mudanças (5) para melhor, através do crescimento pela conscientização (7). Sua dedicação mental e física é recompensada, levando a estilos de vida ou carreiras muito peculiares. Mas é também testado constantemente, como se tivesse que provar seu valor a todo momento. Isso pode trazer pensamentos conflitantes e melancólicos.

De tudo, um pouco. E eu sempre na minha eterna busca por explicações para compreender o mundo à minha volta.

Acho que é esta minha inquietude… Será que um dia passa?

luz_de_Deus

E por via das dúvidas, vamos ler os Salmos 77, porque rezar só faz bem!

Clamo a Deus por socorro; clamo a Deus que me escute.
Quando estou angustiado, busco o Senhor; de noite estendo as mãos sem cessar; a minha alma está inconsolável!
Lembro-me de ti, ó Deus, e suspiro; começo a meditar, e o meu espírito desfalece. Pausa
Não me permites fechar os olhos; tão inquieto estou que não consigo falar.
Fico a pensar nos dias que se foram, nos anos há muito passados;
de noite recordo minhas canções. O meu coração medita, e o meu espírito pergunta:
"Irá o Senhor rejeitar-nos para sempre? Jamais tornará a mostrar-nos o seu favor?
Desapareceu para sempre o seu amor? Acabou-se a sua promessa?
Esqueceu-se Deus de ser misericordioso? Em sua ira refreou sua compaixão? " Pausa
Então pensei: a razão da minha dor é que a mão direita do Altíssimo não age mais.
Recordarei os feitos do Senhor; recordarei os teus antigos milagres.
Meditarei em todas as tuas obras e considerarei todos os teus feitos.
Teus caminhos, ó Deus, são santos. Que deus é tão grande como o nosso Deus?
Tu és o Deus que realiza milagres; mostras o teu poder entre os povos.
Com o teu braço forte resgataste o teu povo, os descendentes de Jacó e de José. Pausa
As águas te viram, ó Deus, as águas te viram e se contorceram; até os abismos estremeceram.
As nuvens despejaram chuvas, ressoou nos céus o trovão; as tuas flechas reluziam em todas as direções.
No redemoinho, estrondou o teu trovão, os teus relâmpagos iluminaram o mundo; a terra tremeu e sacudiu-se.
A tua vereda passou pelo mar, o teu caminho pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas.
Guiaste o teu povo como a um rebanho pela mão de Moisés e de Arão.
Salmos 77:1-20

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Fragmentos do passado

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Hoje pedirei ajuda aos universitários (porque os profissionais formados devem estar muito ocupados em seus consultórios, mas caso contrário, também podem ajudar!).

Futuros psiquiatras, psicanalistas, psicólogos, neurologistas, leitores deste blog, me digam, é normal a gente ter fragmentos de lembranças de tempos remotos, assim, de repente?

Tem acontecido comigo. Geralmente quando estou fazendo serviços domésticos ou caminhando no calçadão, quando não tenho nada específico no pensamento, surge na minha cabeça, como um flash, uma imagem do passado: pode ser uma cena que vivi, uma casa que já morei, uma mentira que contei com onze anos…

Estou ficando encucada com essa história!

Você pode pensar que algo me remeteu àquela lembrança específica, pois é o que logicamente a gente pensaria, mas adianto que absolutamente nada tem a ver, naquele momento presente, com aquela lembrança que surgiu de repente… Já fiz essa análise, algumas vezes, procurando ligações. E não encontrei nenhuma.

Revivo coisas que nem sabia que ainda guardava em mim…

Quer saber? Acho que não preciso de ajuda de ninguém para concluir o óbvio: estou envelhecendo.

Só pode…

terça-feira, 15 de julho de 2014

Vídeo de despedida da Copa

DECORAÇÃO/COPA 2014/LAGOA RODRIGO DE FREITAS/RIO

A BBC - British Broadcasting Corporation (Corporação Britânica de Radiodifusão) encerrou seus trabalhos, na cobertura da Copa do Mundo da FIFA 2014, com um vídeo que é pura emoção.

E a gente arrepia só de lembrar daqueles momentos que marcaram a nossa história. Ficarão eternizados! (Ainda que, alguns deles, a gente preferisse esquecer... Melhor ainda, queria mesmo que nunca tivessem ocorrido.)

É vida que segue. Renovada.

Aplaudida!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Meu avô Manoel

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A gente é um pouco o pai e um pouco a mãe, quer queira, quer não queira. A famosa herança genética. Mas levando-se em consideração que nossos pais também são um pouco de seus pais e de suas mães, logo, também somos um tanto de nosso avós. Que bom!

Talvez tenhamos a candura da vovó, o gosto para as artes manuais, a esperteza do vovô, a habilidade e a agilidade na dança… Os olhos puxados, o cabelo ondulado, a pele morena, o temperamento intempestivo. O riso maroto, o piscar agitado, o suor na palma das mãos, a paciência infinita. E, talvez, nunca saibamos que tínhamos alguém bem parecido conosco na família… Morreram bem cedo!

Perdi meu avô quando tinha oito anos. Era brasileiro, carioca, mas era filho de português. Chamava-se Manoel Ferreira Alves.

Convivi pouco, com ele. Das parcas lembranças que ainda trago, as mais marcantes são exatamente do dia da sua morte. Daquela correria que encontrei em casa, quando voltei da missa, na manhã de domingo, e ele não estava mais lá. Não nos despedimos. E a sua cama vazia, com o colchão molhado (e que até hoje não sei por quê), nunca esqueci… Mas ainda dói lembrar.

Acho que eu era parecida com ele. O formato do rosto, dos olhos, os traços fisionômicos. Não existem muitas fotos. Mas, nas poucas que encontrei, me vejo naquele olhar tímido. Não tenho certeza. E não existem mais muitas testemunhas…

O fato é que eu tenho um orgulho danado de ter esse sangue português, também, nas minhas veias de brasileira miscigenada.

E, especialmente hoje, que seria o aniversário do meu avô Manoel, meu coração está apertadinho, cheio daquele sentimento chamado saudade, mas que nesse caso, também pode ser chamado de Amor.

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(Meu avô era dono de uma mecânica, no Engenho Novo/RJ, uma pequena indústria que fabricava máquinas (e peças) para padarias. E eu consegui esta relíquia, com que patrimoniava seus produtos, há muitos e muitos anos atrás!)

domingo, 13 de julho de 2014

Alemanha tetracampeã mundial de futebol

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Acabou. A Alemanha levou a taça, que sonhamos ser nossa. E que os argentinos desejaram também. E as outras vinte e nove seleções. Com certeza, haveria mais tristeza que alegria, no acerto de contas.

O consolo é que venceu a Copa do Mundo 2014 aquela que apresentou o melhor futebol. E futebol não se ganha só nos noventa minutos em campo. Planejaram, investiram, executaram. Uniram esforços com incentivos governamentais. Uma política séria para estimular o aparecimento de novos talentos. Deu certo. Estão com a taça na mão e a medalha de ouro no peito!

Precisamos aprender com os alemães. O país do futebol anda mal das pernas. Não houve jogo, durante o torneio, que tenha nos feito acreditar que estávamos no caminho certo. A nossa seleção não convenceu. E deu no que deu. Dois últimos jogos para esquecer… Ou não. Melhor que os guardemos para aprender com eles.

A verdade é que fora dos gramados batemos um bolão! Fomos duzentos milhões de craques na arte de receber os turistas, de fazê-los sentirem-se em casa. Demos o nosso melhor. E tudo funcionou muito bem. Aeroportos, sistemas de transportes em geral, hotéis, restaurantes. O brasileiro é mesmo um povo acolhedor!

A comida é boa. O sorriso é largo. O abraço é fácil. E durante um mês, o Brasil ficou ainda mais bonito, mais colorido, mais misturado. E teve gente que não acreditou…

Eu, particularmente, não tive dúvidas. Acompanhei um pouco do PAN 2007, no Rio de Janeiro, e vi de perto uma cidade preparada para realizar um grande evento. Já naquela época, tive o maior orgulho do Brasil. Sabia que poderíamos…

Provamos que somos um grande país. E, agora, com maior reconhecimento mundial.

Ainda iremos mais longe. Os Jogos Olímpicos de 2016 estão a caminho. E está nas nossas mãos continuarmos nesse crescimento. Precisamos pensar grande e acreditar.

E vamos que vamos.

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Roberto foto10(Fotos de Roberto Machado Alves)

Por hora, acabou. Mas vai dar saudade!

sábado, 12 de julho de 2014

Reflexão no reencontro após as férias do meio do ano

bandeira com mãos(Foto: Instituto La Fontaine, Belo Horizonte, MG)

Há uns dois meses estou trabalhando o tema Copa do Mundo com o meu 3º ano. Tema rico, instigante, envolvente. Dar aula de brasilidade, em todas as áreas do conhecimento: que gostosura! Alfabetizar a partir do que está escrito no nosso coração verde e amarelo… muito eficaz!

E então vieram as férias, com o Brasil nas oitavas de final.

A sala de aula entrou em recesso ainda enfeitada com bandeirinhas, jornal mural da Copa, desenhos e outras atividades artísticas e culturais relacionadas ao tema, pelas paredes. E as crianças levaram consigo seus sonhos e esperanças de retornarem hexacampeãs.

Segunda-feira retornaremos às aulas. E agora, José? Difícil ensinar esta lição: que viver às vezes dói.

Que nem sempre nossos planos dão certo, muitos deles já sabem. São sofridos. Mas refletir sobre o que aconteceu com a Seleção Brasileira, nos últimos dois jogos, é demais até para mim… Como explicar o inexplicável?Preciso de um plano B, para encaminhar a reflexão que, com certeza, irá acontecer, assim que nos reencontrarmos.

Pensei em falar que vencer ou perder faz parte do jogo e o que vale é competir, mas soaria como um jargão irônico, neste caso. Acredito que vou enfatizar mesmo é como somos todos falíveis, como a nossa humanidade nos torna frágeis e pequenos e, por isso, precisamos ser mais humildes nas nossas ações e na nossa vida! Treinar mais, se empenhar mais, se dedicar mais, focar mais, buscar o equilíbrio (emocional) sempre.

E vou concluir que a Copa do Mundo, no Brasil, foi um grande sucesso. Um orgulho para todos os brasileiros. Os turistas vieram em massa, assistiram aos jogos, gostaram do que viram e foram muito bem recebidos pelos anfitriões. De certa forma, compensou a tristeza com o futebol irreconhecível apresentado pela Seleção Brasileira.

Acho que está bom. Em seguida, mudo de assunto. São crianças. Um dia vão entender. Ou não.

Outras Copas virão. Eles terão tempo.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Beco Diagonal (quase) ao nosso alcance

beco5(Foto: Associated Press)

Sou fã de carteirinha de Harry Potter. Li todos os livros, umas trocentas vezes e assisti aos filmes, no cinema e no vídeo, outras trocentas vezes mais. Amo muito!

Harry Potter agrada (ainda) a todas as idades. Basta despojar-se de preconceitos e cair de cabeça na fantasia. O sonho dourado de todos os seus fãs é que J.K.Rowling resolva retomar sua saga. Já imaginaram?!

Mas enquanto isso não acontece (se é que irá acontecer um dia!), os fãs do bruxinho do bem, podem programar-se para uma viagem, para visitar o complexo do Beco Diagonal, recém inaugurado na Universal Studios, nos Estados Unidos.

“O Diagon Alley – beco que os bruxos vão para fazer compras – além do pub com a cerveja amanteigada e a loja de varinhas traz também o Hogwarts Express, trem que liga ao Hogsmeade, complexo já inaugurado em 2010.

Mas dizem que a melhor atração é o "Harry Potter and the Escape of Gringotts", passeio ao lado de duendes animatrônicos, sistemas de projeção 3D com direito a explosões de nevoeiro e encontro com Bill Weasley.”  (http://www.ideafixa.com/)

Confira algumas fotos do local, só para dar água na boca.

80418233(Foto: Handout via Getty Imagens)

80425101(Foto: Gustavo Caballero via Getty Imagens)

80418240(Foto: Handout via Getty Imagens)

80425089(Foto: Gustavo Caballero via Getty Imagens)

80425100(Foto: Gustavo Caballero via Getty Imagens)

Bora lá?