quinta-feira, 31 de março de 2011

Boliche.

boliche

Bolinha pesada. Três furos escorregadios para o encaixe dos dedos. Monta-se o "disparo” e lança! Lá vai ela… Não antes de lhe deixar desequilibrado.  Uma delícia de passatempo: boliche.

Nunca tinha me aventurado. Foi minha primeira vez. Sempre ouvi dizer que era gostoso, mas realmente nunca havia me interessado. E eis que surgiu a oportunidade e eu me lancei nessa aventura. Pode parecer trivial para uns, mas para mim foi uma experiência marcante. Afinal tudo que é novo ou causa medo ou fascínio… Neste caso, me cativou.

Já planejei novas idas ao boliche. Recomendo para vocês. Apesar de desengonçada e de ter perdido todas as partidas, quem sabe se, com algum treino, eu consiga melhorar a performance? Vai saber…

quarta-feira, 30 de março de 2011

Crianças e os limites.

O mundo mudou, ninguém pode negar. As mulheres conquistam, cada vez mais, o seu espaço na sociedade. Trabalham fora; muitas sustentam a família sozinhas, ganham mais, são reconhecidas… Os pais precisam trabalhar também, porque o custo de vida é alto; porque o consumismo dita as regras e é preciso comprar, comprar, pagar, pagar… Daí trabalha-se cada dia mais.

Toda essa engrenagem, que impulsiona a economia e o PIB do país, acaba deixando as crianças sem os pais dentro de casa. E aí surge a questão: Por quantas anda a educação de nossos filhos? Crianças sem limites: é este, muitas vezes, o resultado!

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A mãe falava: “Não trepa aí”! E o pequeno trepava, na cara dela! A mãe falava: “Não abre!”. E ele abria e e ainda sorria... Foi esta cena que presenciei no supermercado, indignada. Os que passavam trocavam olhares de cumplicidade, enquanto abanavam a cabeça e emitiam muchochos… Um vexame!

Esta não é uma cena rara. É bem corriqueira. Associada a ela, tantas outras que presenciei hoje e presencio todos os dias. Tenho a impressão de que a falta de educação está generalizada, colocando as crianças educadas como exceções!

Conversando com a mãe de uma aluna, percebi que muitas famílias colocam na escola o papel que antes era seu: a de educar seus filhos! E ainda cobram competências… Sinceramente, penso que a escola não tem esse papel. Educação deve vir de casa. Deve ser estabelecida na colocação de limites pelos pais. Pai e mãe devem dizer sim, mas também devem dizer não. Devem conversar a respeito. Esclarecer dúvidas. E, principalmente, mostrar o certo e o errado: as regras sociais.

Não se perde nada educando os filhos. Não se perde nem tempo… Ganha-se em qualidade. Lembro da frase que diz: "Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e se esquecem da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta."  A conversa é mesmo por aí.

Não tenho nenhuma fórmula. Não recomendo nenhum método para se corrigir menino. Cada um sabe de si e faz aquilo em que acredita. Mas é preciso que se faça mesmo algo. Crianças não nascem sabendo as regras de convivência… Precisam aprender. E elas não aprendem sozinhas. Precisam dos pais, dos irmãos, dos avós, dos brinquedos. Crianças precisam brincar! E isso é mesmo muito sério!

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A nova sociedade está “amadurecendo” demais os pequenos, antes da hora. Tantas informações acabam estimulando a precocidade… E as brincadeiras vão sendo deixadas de lado. Criança precisa ser criança mesmo, mas precisam ser ensinadas, corrigidas, estimuladas, levado-as a desenvolverem a auto-confiança, a criatividade, a autonomia e a formação do caráter. Pai e mãe são fundamentais nessa função. Quando falo “pai e mãe”, me refiro àqueles que criam, não necessariamente aos genitores biológicos.

A verdade é que crianças mal educadas são insuportáveis. Ninguém quer ficar perto. Ninguém gosta. Pense nisso. Será que você não prefere ver seu filho amado e elogiado por todos? Ser um cidadão de verdade, desde novinho? Crianças já podem exercer sua cidadania, desde novas. Apenas precisam saber, primeiro, como se faz isso. Você tem sido um bom exemplo para elas? Aprendemos mais com atitudes, do que com palavras.

É por isso que eu sempre digo, colocar filhos no mundo exige muita responsabilidade. Filhos são para toda vida. E nossa responsabilidade com eles também!

“Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo.”
(J. Petit Senn)

terça-feira, 29 de março de 2011

“Vou-me embora pro passado…”

dança 70

Convido você a dar um mergulho nas lembranças do passado não muito recente, junto com Jessier Quirino. Ele faz uma adaptação da poesia de Manoel Bandeira: “Vou-me embora pra Pasárgada”, recordando tanta coisa que fez parte da nossa vida, anos atrás… Bons anos! Boas lembranças! Quem não viveu essa época, mostre para seus pais. Com certeza, eles gostarão. E você também. Boa viagem!

(…)"Vou me embora pro passado pra não viver sufocado, pra não não morrer poluído, pra não morar enjaulado.”(…)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Uma piadinha pra terminar o dia sorrindo…

anja

“Uma mulher morre e chega aos portões do Céu.
Enquanto aguardava São Pedro, ela espiou pelas grades e viu seus pais, amigos e todos que haviam partido antes dela, sentados à mesa, apreciando um maravilhoso banquete. Quando São Pedro chegou, ela comentou:
- Que lugar lindo! Como faço para entrar?
- Eu vou falar uma palavra. Se você soletrá-la corretamente na primeira vez você entra; se errar vai direto para o inferno.
- Ok. Qual é a palavra?
- AMOR, respondeu São Pedro.
- A - M - O - R. Ela soletrou perfeitamente e passou pelos portões.
Cerca de um ano depois, São Pedro pediu que ela vigiasse os portões aquele dia. Para surpresa dela, o marido apareceu.
- Oi! Que surpresa! - disse ela. Como você esta?- Ah, eu tenho estado muito bem desde que você morreu.... Casei-me com aquela bela enfermeira que cuidou de você, recebi seu seguro de vida e fiquei milionário.
Vendi a casa onde vivemos e comprei uma mansão. Eu e minha linda esposa viajamos por todo o mundo. Estávamos de férias e eu fui esquiar hoje. Caí, o esqui bateu na minha cabeça e aqui estou eu. E agora, como faço para entrar, querida?
- Bem, aqui tem uma regra pra entrar: Eu vou falar uma palavra. Se você soletrá-la corretamente na primeira vez, você entra, senão vai para o inferno.
- Qual é a palavra?


ARNOLD SCHWARZENEGGER.”

Schwarzenegger

(Enviado pela amiga Denise Monari, via internet)

domingo, 27 de março de 2011

Domingo na estrada.

O que faz um homem e uma mulher, com um carro na mão, que adoram estrada? O óbvio. Foi desse jeito nosso domingo. Estrada, estrada, estrada.

Adoro domingos assim. Desbravamos o interior de Guarapari. Isso mesmo. Nosso tipo de viagem favorita, virar à esquerda numa estradinha de chão, sem saber bem onde vai dar.

Hoje decidimos conhecer melhor o município de Guarapari. Almoçamos uma moqueca daquelas para turista nenhum botar defeito: maravilhosa! Depois um sorvetinho que ninguém é de ferro. E aí, saímos do centro urbano e no trevo com a BR 101, seguimos para Buenos Aires. Que vista incrível descobrimos! Subimos, subimos, subimos. Encontramos um morro parecendo um elefante. Igualzinho! E continuamos subindo, o que para mim foi uma surpresa. Sempre achei que Guarapari fosse apenas planície litorânea.

morro do elefante

Quando chegamos a Buenos Aires, saímos sem perceber. Pequeniníssimo o lugarejo. Do mesmo tamanho é Rio Calçado, logo adiante. E ainda passamos por Bahia Nova. Visitamos todos esses lugares passando por todo tipo de estrada: boa, ruim, asfaltada, de chão, com valetas imensas, pontes suspeitas… Uma aventura radical, pertinho de casa.

rio calçado

Seguindo sempre em frente, chegamos à Viana. Decidimos, então, tomar café em Domingos Martins, já que estávamos pertinho. Tornamos a subir. Desta vez a BR 262. É claro que o café é apenas uma desculpa. A verdade é que nós gostamos muito de lá! Nosso sonho é ter uma casinha na serra…

Depois do café, dos doces típicos da região, da visita à rua vinte e quatro horas e da praça principal, decidimos voltar. Afinal, fim de domingo tem gosto de segunda-feira. Nada  mais indigesto.

Recomendo esse tipo de viagem para quem gosta de estrada. É perto, é barato e é muito gostoso. Virar à esquerda ou à direita, na estradinha de chão, é desbravar aquilo que se acha conhecido. Surpresas e belezas estarão, com certeza, pelo caminho. Atenção nas curvas. Prudência na velocidade. Mas o principal é a boa companhia que você tem ao lado. Ela faz toda a diferença.

Vou dizer uma coisa e você pode acreditar: o Espiríto Santo é uma terra cheia de belezas. Apareça. Você vai gostar.

"Domingo é o exemplo perfeito de paradoxo: um dia chato que a gente não quer que acabe." (twitter)

sábado, 26 de março de 2011

Hoje é dia de Maria.

menininha_1

Minha vida mudou quando ela nasceu.

Aquela menininha linda,

Rindo para o mundo,

Importante para nós,

Acabara de ganhar meu coração!

 

Clara morena,

Linda,

Alegre, feliz…

Rapidamente,

Apaixonei! E me conquistou para sempre!

Coracao_conquistado

Não sou poetisa. Apenas esforçada. Sou uma tia-madrinha apaixonada. Uma singela homenagem para essa menina que está virando mocinha. Hoje completa dez aninhos de vida. Foi o jeito que encontrei para dizer que a amo e  que ela é muito, muito, muito importante na minha vida. FELIZ ANIVERSÁRIO, MARIA CLARA!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Comemoração dos 89 anos do Partido Comunista do Brasil.

O Partido Comunista do Brasil, o mais antigo em atividade no país, completou 89 anos, hoje, 25 de março. Uma sessão especial na Assembleia Legislativa do Espírito Santo comemorou a data.

O evento foi prestigiado pelos presidentes do PCdoB, Ronaldo Barbosa e da Ordem dos Advogados do Brasil, sessão Espírito Santo, Homero Mafra, além de outras autoridades, lideranças e muitos camaradas militantes.

É uma honra pertencer a um partido que tem história para contar!

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(Ronaldo Barbosa, presidente estadual do PC do B e meu cunhado)

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(Atenção! Eu sou a loira de costas, no meio, da primeira fila! Não poderia perder essa festa cívica. Do meu lado, sempre, Simone e Maurício.)

História

O PCdoB foi fundado em 25 de março de 1922, como seção da Internacional Comunista. No final dos anos 50, uma parte da direção, liderada por Luis Carlos Prestes, mudou o nome para Partido Comunista Brasileiro (PCB), tirou de seus estatutos a referência ao internacionalismo proletário e à revolução socialista.

Em resposta, um grupo de 100 comunistas, liderado por João Amazonas, Maurício Grabois e Pedro Pomar, reorganizou o Partido Comunista do Brasil, em 18 de fevereiro de 1962, e passou a adotar a sigla PCdoB (para diferenciar da sigla do Partido Comunista Brasileiro – PCB – também conhecido como “Partidão”).

Por ocasião do golpe militar de 1964, o PCdoB optou pela luta armada e foi posto na ilegalidade. Alojou grupos de ativistas na região do Bico do Papagaio, no Pará, na margem esquerda do Rio Araguaia. Os militares sufocaram o movimento, prenderam e executaram até mesmo os que se renderam. A guerrilha, que levou o nome do rio, representa um dos episódios mais vergonhosos da história recente do Brasil.

Em 23 de maio de 1985, com o fim do regime militar, o PCdoB requereu junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seu registro legal. A legenda participou da Assembleia Constituinte de 1988. Segundo dados fornecidos por seu diretório regional no Espírito Santo, o partido conta hoje com quase 300 mil filiados em todos os estados do país. No Espírito Santo, possui sete parlamentares com mandato de vereador. Um deles, Namy Chequer, participou da sessão, assim como o ex-deputado estadual Neto Barros, filiado ao PCdoB.

(Aída Bueno Bastos/ Web Ales)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Para comer com os olhos.

Hoje revolvi desestressar. Nada como um dia atrás do outro.

Recebi de uma amiga este texto muito divertido, que compartilho agora com vocês. Antes de postar, pesquisei na internet o nome do autor, mas foi em vão. O texto circula com a autoria desconhecida. Se alguém souber a origem, me informe, para que possa incluir a fonte.

Acho que quem escreveu deve gostar muito de um bom prato… cheio! Adoro gente inteligente e criativa. Vamos à leitura!

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“Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo. Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese, etc...). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir, mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos, a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata, engorda.”

(Autor Desconhecido)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Lobo em pele de cordeiro.

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A pessoa se veste de santa. Fala mansa, delicada. Voz aveludada. Tem olhar de anjo. Veste-se com gosto. Sorriso com dentes perfeitos. Uma flor. Mas é só casca. Aparência construída.

Estamos tratando do mais perigoso exemplar da espécime humana: o lobo disfarçado de cordeiro. É assim que ele tenta lhe pegar. Afinal, quem tem medo de um lindo cordeirinho? Você se aproxima encantado com aquela figura exemplar, à beira da perfeição. E quando você menos espera ele dá o bote!!! Pega você e volta rapidamente a sua forma inicial. Dessa forma ninguém percebe o golpe e você fica desacreditado.

Espero sinceramente que, para você, este seja apenas mais um texto sobre as relações humanas, como costumo escrever, porque só quem conhece alguém assim sabe bem do que estou falando. Cruel, muito cruel...

Quando você percebe o inimigo é mais fácil lidar com ele. Você se previne. Não se deixa enganar. Não abre a guarda... Lidar com o lobo sem disfarce é, sem dúvida, muito melhor, porque se você não quer ou não pode enfrentá-lo, apenas se afasta dele e toma outro caminho. Mas o pior dos lobos é o que se disfarça e se infiltra. Nos pega desavisados. Não temos como evitar o embate e, provavelmente, seremos vencidos.

O mundo está cheio deles. Sem dúvida, bem perto de nós. Somos suas presas fáceis. E ele ri de sua vitória. Aquela carinha linda, com voz aveludada, ri baixinho um sorriso malévolo. Por dentro, soa a mais assustadora gargalhada. Zomba de nós.

Mesmo sem se entregar a ideias vingativas, sabemos que nada melhor do que um dia atrás do outro. Com certeza, sua hora vai chegar. Máscaras não duram para sempre. Quando ele menos esperar, todos saberão sua verdadeira personalidade. E aí estaremos por perto para apreciar a hora da virada.

É fato: quem ri por último ri melhor...

terça-feira, 22 de março de 2011

Pessoas a nossa volta.

Cada um pode dar apenas o que possui.

mão e rosa

Tantas vezes nos decepcionamos com o que fazem ou dizem para nós... Ou dizem de nós! Esperamos demais. Mais do que poderiam dar… Afinal as pessoas são imperfeitas! Nós também.

Certas pessoas ocupam um lugar na vida da gente e temos que nos relacionar de alguma forma com elas. Nem sempre escolhemos tê-las por perto. Estão por algum motivo externo: alunos, professores, chefia, colegas de trabalho, vizinhos, parentes. Nesta lista não estão os amigos nem os amores. Estes sim, são escolhidos por nós.

Pessoas são o resultado do que pensam, do que aprenderam, do que valorizam, de como foram educadas, do que acreditam. Cada ser humano é único. Há anos dizemos que “gosto não se discute”, e isso é bem verdade! Não se discute porque não existe um único gosto comum a todos. Ao contrário, tem gente que gosta de jiló (tão amargo!), detesta batata frita, odeia chocolate. Vai entender…

Tem gente que detesta criança, adora funk e prefere ouvir no mais alto volume. Doa a quem doer! Tem gente que ama andar de avião… Ai… ai!

Mas uma coisa é mesmo certa: cada um dá apenas o que possui. Não cobre demais. Aceite as imperfeições. Tire por menos. O silêncio, muitas vezes, é a melhor resposta.

Sofra menos com as decepções. Diminua suas expectativas. Apenas aceite seu semelhante. Especialmente aquele com quem você tem que conviver, independente de sua vontade. Escolha, sim, seus amigos. Aqueles que têm afinidades com você. Que comem galinha com quiabo juntos e acham uma delícia! Que assistem o mesmo filme duas sessões seguidas para pegarem todos os detalhes! Que trocam figurinhas, selos e sonhos!

Aos amigos doamos nosso melhor. Perdoamos infinitas vezes. Amigos são pessoas especiais. Amizade é o amor que permanece. Não precisa haver sedução contínua, nem cobrança, nem presença que sufoca. Amigo é, e sempre será, amigo de verdade. Se deixou de ser é porque nunca foi!!!

“Depois de algum tempo você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida."
(W. Shakespeare)

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Dedico esse texto aos meus amigos e amigas de verdade, irmãos e irmãs de alma. Vocês fazem minha vida valer a pena. Com vocês eu posso pensar em voz alta. Ou escrever.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Quase cinquenta.

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Uma coisa que, quanto mais a gente vive, mais aprende, é que nunca morrem a criança e a adolescente que existem em nós, mesmo que os anos passem... Só morrem se a gente quiser… A juventude pode perdurar eternamente!

Quando pequena, acreditava que uma mulher com cinquenta anos, necessariamente, deveria ser uma vovozinha. Um retrato de mulher idosa, com roupas discretas, óculos nos olhos e um par de agulhas tricotando, enquanto se balançava numa cadeira antiga. Simples assim era a visão que tinha de uma mulher de cinquenta.

Cresci. Os anos se passaram. E, enfim, está chegando a minha vez de soprar tantas velhinhas. As roupas não são discretas. Tenho meu estilo. Saias longas ou curtas. Nada pelos joelhos. Calças compridas ou shortes. Detesto bermudas. Ficam horríveis em mim! Óculos sim, mas bem moderninhos, com armação discreta. Cadeira de balanço? Quem dera... Não tenho tempo nem para sentar. Agulhas de tricô? Não sei nem onde são vendidas. Duvido muito que um dia eu tenha a coordenação necessária para fazê-las funcionar... E, graças ao juízo dos meus filhos, ainda não sou avó.

Sou essa mulher de hoje que está chegando aos cinquenta!

Nasci em 1961. Na época era presidente do Brasil, Jânio Quadros. Dali os anos se sucederam numa frenética passagem. Olho para trás e percebo que já vivi muitoooooooooooooo... Assim mesmo, "muito" com muita ênfase. Tanta coisa aconteceu. Tanta gente que conheci, convivi e hoje não ouço mais nem falar sobre elas... Tantos amigos que se foram. Jovens ainda, outros nem tanto.

Nas vésperas de completar esta idade tão cheia de significados, convido a passearem comigo pelas minhas memórias. Afinal é uma data especial a ser comemorada. Nos próximos dias, estarei contando passagens marcantes da minha vida. Quem sabe um dia, todas elas juntas formem a minha biografia?

Hoje lanço a ideia. Não deixem de acompanhar. Quem sabe vocês estarão presentes em algum desses episódios? Uma coisa é certa, valorizo os amigos e a passagem deles pela minha vida. Penso que cada um que passa pela vida da gente, leva um pouco de nós, mas deixa muito de si mesmo... Tenho certeza de que com vocês não foi diferente. Obrigada por fazerem parte da minha história.

Doce Deni: Comemorando os Cinquenta com vocês!

domingo, 20 de março de 2011

Alergia à água fria.

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Você já ouviu falar que água fria pode causar alergia? Pois é verdade. E eu sou um exemplo desse raro tipo alérgico.

Hoje tive uma crise intensa! Nos fins de semana, sou dona de casa. Preciso lavar dois banheiros, cozinha e área de serviço. Pronto! Lá vou eu para a crise alérgica. Inevitável. Só não acontece no verão, com a água da caixa d’água mais quentinha.

No início, umas pinicadas nas canelas. Depois a coisa vai complicando até coçar e arder as duas pernas inteiras. Desesperador. Hoje precisei pedir ajuda ao meu filho Gustavo, com gesso no braço. Foi ele quem secou a cozinha para mim. Não consegui. Pensei que ia desmaiar!

Quando lavo a cabeça, sinto mal estar com os filetes d’água escorrendo pelas costas. O que pode parecer uma delícia para alguns, para mim é um verdadeiro suplício. Uso o secador!

Se pegar chuva é uma tragédia. Cada pingo no braço vira uma manchinha vermelha. E coça!…

Compressa de gelo nem pensar. Piora a dor. Insuportável.

Resumindo, a tal alergia é mesmo infernal. Como pode uma dona de casa ter desenvolvido uma doença assim?

Descobri que não é bem à água fria, que sou alérgica, mas à baixa temperatura. Chama-se urticária ao frio e causa coceira intensa.

A saída para a crise é tomar um remedinho e aquecer o corpo. Depois vem a moleza que o anti-alérgico traz… Agora mesmo, estou molinha, molinha…

"A maior riqueza é a saúde."

(Ralph Waldo Emerson)

sábado, 19 de março de 2011

“Xixi no poste”.

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Você pode dar o nome que quiser: marcar presença, determinar território, “fazer xixi no poste”.  Estamos falando de se fazer presente na vida de alguém.

A vida é muito corrida. Acordamos antes das seis e nunca antes das dezoito chegamos em casa. Um compromisso após o outro. Muitas vezes ficamos sem beber água, sem irmos ao banheiro, por absoluta falta de tempo. Às vezes me organizo numa agenda específica para o dia. Qual o quê?!! À medida que as horas passam novas demandas surgem e o tempo voa. Quando vejo o dia já se foi e eu estou absurdamente esgotada. Qualquer dia desses, vou registrar num papel tudinho que fiz no dia. Acho que até eu mesma me surpreenderei...

Já que a vida é tão corrida para a gente mesma(o), ainda mais dar conta do(a) nosso(a) parceiro(a)! Tempo pra namorar no telefone é quase um absurdo! Namorar na internet, talvez, entre um trabalho e outro, se a sua empresa permitir e não tiver aquele monte de bloqueios.  Ou não tiver um monte de olheiros por perto. É mesmo cada um para um lado.

Então -  como Deus é justo – chega o final de semana! E aí em dois diazinhos temos que fazer o milagre da reprodução do tempo... Tempo para faxina, tempo para a família, tempo para as compras, tempo para cuidar da beleza, tempo para procurar a mãe (e ela cobra mesmo!), tempo para você respirar (já que durante a semana é quase impossível) e, finalmente, tempo para o seu amor! Até hoje não sei como sou capaz de articular isso tudo!

Como incluir um amor na nossa vida? Quando estamos casados, o amor “entra na dança”... Mas solteiros, noivos, namoridos, cada um na sua casa, então, fica tudo mais difícil. E pra não “dançar o amor”,  temos que marcar presença. Fazer “xixi no poste”, como gosto de falar, me referindo ao hábito que os cachorrinhos têm de irem urinando, um pouquinho em cada poste, para demarcar seu território. Temos que fazer o mesmo. Em suma, dar atenção para não sermos esquecidas – por ninguém! Especialmente pelas amiguinhas dele, que vivem rodeando, prontas para dar o bote... Vai que eles se esquecem também e...  Não pensemos nessa possibilidade. Façamos “xixi no nosso poste”!

Então...

Hoje, sábado, dia ensolarado, tudo por fazer e eu aqui numa lan house, a três horas e meia da minha casa, em pleno “horário nobre” do dia... Fazendo o quê? Xixi no poste.

Faz parte...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Final de Novela.

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Eu não me emendo. Todo final de novela eu me emociono… Tudo tão lindo, tão bem amarradinho! Ninguém sobra sem par. Um monte de atores e atrizes aparecem no último capítulo, para salvar a pátria de quem está sozinho. Não é sempre assim?

Os casais se acertam. As brigas dão lugar para a paz. A impressão que se tem é que eles vão mesmo viver felizes para sempre. Como não se emocionar?

A gente olha para o lado e vê a mesa ainda com os restos do café da manhã, porque não teve nem tempo de levar pra cozinha. O chinelo e as sandálias usadas, durante a semana, largadas ao lado da porta da entrada… Algumas roupas precisando serem levadas para o cesto de roupas sujas. E nem vou falar no estado da cozinha… Enfim, na tela tudo lindo, perfeito; no mundo real nem a ajuda de uma faxineira você tem… Prefiro a ficcção! E eu nem falei dos romances…

Os amores são correspondidos. As pessoas honestas, lindas e ricas, ou bem encaminhadas... Felizes. Bem resolvidas. Quem não queria um(a) parceiro(a) assim, com todas essas qualidades? Aí você vai fazendo uma avaliação da sua vida, em comparação com o final da novela… e tem mesmo que chorar!!!

Entendeu agora, por que me emociono? Não é sentimentalismo, não. É quase revolta. Afinal o real poderia dar lugar ao sonho, de vez em quando…

quinta-feira, 17 de março de 2011

Lagartixas.

Nomes científicos: Rhacodactylus leachianus, Gekko gecko, Gekko smithi, Uroplatus fimbriatus e Saltuarius cornutus.
Classe: Reptilia.
Ordem: Squamata.
Família: Gekkonidae.
Habitat: Áreas florestais.
Hábitos: Dependendo de cada espécie, pode ser diurno ou noturno.
Nome comum: LAGARTIXA.

Características: As lagartixas têm facilidade para subir em qualquer lugar. Isso porque elas possuem uma espécie de pequenas lâminas, cobertas por pêlos microscópicos, em forma de ganchos, e são esses pêlos que permitem a esses animais escalarem muros, vidros de janelas e andar pelo teto de cabeça para baixo. É comum que as lagartixas se instalem em nossas casas, mas isso é bom, pois se alimentam de insetos daninhos, como as traças e mosquitos. São animais frágeis, de coloração bege clara e olhos escuros. A reprodução é ovípara. Geralmente, as fêmeas põe entre 1 ou 2 ovos e guardam em cascas de árvores ou fendas em pedras. Existem mais de 400 espécies de lagartixas nas regiões quentes do mundo.

lagartixa

Agora que sabemos tudo sobre a lagartixa, alguém aí pode me dizer por que tem tanta gente com medo desse bichinho tão bonitinho? Mais que medo: fobia mesmo!

É uma pena.  Ela não é suja como a formiga ou a barata. Não transmite doença. Não morde. Come mosquitos, traças e aranhas, limpando a nossa casa. Ou seja, ela é um bichinho do bem.

Tratamentos psicológicos são recomendados, nos casos de fobia. Mas racionalizar a coisa pode ajudar. Encarar seus medos. Buscar a fonte deles. Superá-los. Com certeza, quem passa por isso é capaz de tentar.

Certa vez, a Luiza apareceu no box, do meu banheiro. Ela era uma lagartixa claríssima, praticamente transparente. Ficou morando conosco por um bom tempo. A família toda aprendeu a conviver com ela. No início achamos que seria uma rápida visita, mas ela foi ficando, ficando… Até que um dia ela sumiu. Deixou lembranças e saudades. Até hoje falamos sobre ela (com carinho!).

A verdade é que lagartixas são esquisitas. E a gente tem o hábito de torcer o nariz para o que não tem o padrão convencional. Talvez, se a gente se abrisse mais para as diferenças, vencesse determinados preconceitos, a gente fosse mais feliz… Pelo menos, sofreríamos menos! E as lagartixas seriam mais bem-vindas.

“No fundo, sabemos que o outro lado de todo o medo é a liberdade.”

(Marilyn Ferguson)

"Human Planet"

Convido a todos para apreciarem a beleza deste vídeo. São imagens de fazer perder o fôlego.

Uma viagem através das belezas, cores e diferentes paisagens do nosso planeta. Diversidade humana. Situações limites e extraordinárias.

Apertem os cintos e soltem as imagens!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Agradar a quem?

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Não há como negar: por mais que nos esforcemos em caprichar, cada dia mais, tem sempre alguém para apontar algum defeito! A gente está sempre buscando dar o nosso melhor e... quando menos se espera, lá estão eles questionando nossas ações! Quem não passa ou passou por isso que atire a primeira pedra. Até Jesus acabou morrendo na cruz…

Você pode até se incomodar pouco, mas duvido que consiga passar batido, sem se deixar abater ou ficar irritado! É humano. Precisamos agradar, sermos reconhecidos, elogiados… Por mais que façamos o quase impossível, existe sempre alguém para apontar qualquer imperfeição... Acontece que não somos mesmo perfeitos. Longe disso. Nem queremos. Então por que isso nos afeta?

Simplesmente deveríamos nos fechar a esse tipo de crítica, colocando um escudo invisível ao nosso redor. Deveríamos, mas não fazemos. Esses pensamentos doídos povoam nossas mentes, quando fechamos os olhos, tentando dormir. E como dóem! Especialmente quando surgem de onde menos esperamos: de pessoas amigas e parceiras. Especialmente a estas que tentamos sempre agradar. E quando não conseguimos: uma chateação!

Relacionamentos interpessoais são a priori conflituosos. Difícil falar a mesma língua. Mas a busca pela paz universal, começando ao nosso redor, não pode ser perdida de vista. Façamos, sim, a nossa parte.

Injustiçados ou não, iremos dormir essa noite. Os comentários e as críticas poderão não serem esquecidos, tão cedo. Mas a vida continuará e o mundo dará muitas voltas. E nós continuaremos lindos e formosos, sempre tentando acertar!!! Seria mais fácil se tentássemos apenas agradar a gente mesmo…

Virou texto, mas foi apenas um desabafo.

“Não é possível saber a fórmula do sucesso, mas é possível saber a fórmula do fracasso: tente agradar a todo mundo.”

(Herbert B.Swope)

terça-feira, 15 de março de 2011

Nós e nossos filhos.

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A gente nunca vai esquecer aquela carinha inchada, quando pela primeira vez, vimos nosso filho, ainda na sala de parto… Aquela coisinha “esquisita”, sujinha, de boca arreganhada, num choro cheio de vida! Esta cena nunca sairá do nosso baú da memória. Desde este momento, aquele amor, que foi nascendo entre nós, mãe e filho, durante os noves meses anteriores, torna-se visível e concreto. Dali irão se estabelecer laços indissolúveis, para o resto de nossas vidas.

Nada há de ser comparado ao amor da mãe pelos filhos!

E aquela coisinha nossa aprende a nos reconhecer, a nos chamar de “mãe”, a criar conosco também o mesmo vínculo amoroso. No início somos a principal fonte de alimento. Saciamos a fome, matamos a sede, acalmamos…

O tempo passa. Os filhos crescem… Ainda temos por eles o mesmo zelo e o mesmo encanto. Eles aprendem, relacionam-se com o mundo, desenvolvem-se e tornam-se pessoas diferentes de nós. E isso é sempre muito difícil para a gente aceitar…

Sempre achamos que nossos filhos deveriam ser como nós. Deveriam ter aprendido com os nossos erros. Deveriam ter seguido à risca a cartilha que lhes ofertamos. Afinal, nós sabemos o que é melhor para eles – pelo menos, é isso que costumamos pensar. Mas será que sabemos mesmo?

Tenho certeza de que todas nós nos esforçamos para lhes oferecer a melhor educação possível. Investimos neles. Corrigimos nas horas certas. Cometemos excessos, com certeza. Mas sempre pensamos em os preparar para a vida. Um curso de inglês, uma escola de balé, aulas de guitarra e violão, natação, taekwondo. Tudo que eles quiseram. Viramos a noite, planejando quando e como poderíamos lhes dar. E se não estivesse na nossa alçada, muitas vezes sofríamos mais do que eles…

Acontece que esses filhos se tornaram pessoas, diferentes de nós. O mundo em que eles vivem não é mais como o nosso! Evoluiu. Modificou. Avançou. Retroagiu. E eles são mesmo diferentes de nós. Não fazem as escolhas que faríamos. Não tomam os caminhos que escolheríamos. Não dormem cedo. Não querem legumes. Deixam comida no prato. Às vezes nem almoçam! Não levam o casaco. Detestam o guarda-chuva. Entram em enrascadas. Fazem coisas que condenamos. Nossos filhos são imperfeitos, como nós!

Tão difícil, quando chegamos a esta conclusão! Confessemos: não estamos preparadas para este dia. Nunca estaremos, porque nós desejamos para eles, o melhor bem do mundo! Se pudéssemos os protegeríamos, noite e dia, das frustações e destemperos dessa vida tão difícil. Mas não é assim que as coisas acontecem. Nem poderia ser. Cada pessoa é livre para levar a sua vida do jeito que achar melhor. Até os nossos filhos!

Liberdade para escolher. Liberdade para viver. Liberdade ampla, total e irrestrita. Filhos adultos. Chegou a hora de parar de sofrer. Aceite-os. Você já fez a sua parte. Já lhes ensinou tudo que sabia, que podia, que devia. Agora é a vez deles decidirem.

O nosso papel de mãe passou a ser outro. Viramos parceiras e companheiras. E o nosso ombro precisa ser mais largo, para deitar suas cabeças, quando eles precisarem. Com certeza vão errar, vão chorar. E nós precisamos estar sempre por perto. Uma palavra amiga. Um abraço confortante. Um bolo gostoso pra comermos juntos. E conversarmos, horas a fio…

Mãe é assim. Mãe é meio anjo, meio fada, meio tudo. Mãe é com quem realmente podemos contar. Aprendemos isso. Ensinamos também. Agora é só viver. Afinal, aquele amor que nasceu no primeiro olhar, há de permenecer para sempre!

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(Para Luiz Fernando e Gustavo)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dia de Cão.

Às vezes, quando se está furioso com alguém, sentar e pensar sobre o problema pode ajudar bastante!

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Afinal, todo mundo tem seu dia de cão…

E sorrir também pode ser um ótimo remédio!

domingo, 13 de março de 2011

“Mulher do Terceiro Milênio.”

Fim de domingo chuvoso. Programas chatos na tv. Volto para a internet, meio desanimada. Sabia que encontraria novas fotos da tragédia do Japão, informes sobre o paredão do BBB, poucos amigos no msn.

Acertei na mosca. Mas algo me chamou a atenção. Recebi por email, da minha amiga carioca Aida: um vídeo de uma parte, da peça “Cócegas”, representada pela atriz Heloísa Périssé. Chama-se “Mulher do Terceiro Milênio”.

Comecei a ver e me identificar profundamente com a personagem da peça. Tanto, que resolvi compartilhar com vocês. Queria dedicar a todas nós, mulheres do Terceiro Milênio, que “ganhamos o mundo, mas levamos a casa nas costas.” (Definição perfeita!)

Alô, Liele. Especialmente para você!

A pena abóbora deixada para trás.

Sabe qual foi a primeira coisa que me chamou mesmo a atenção, ao chegar no Sambão do Povo, no dia dos desfiles das Escolas de Samba? Uma pena enorme, cor-de-abóbora, que encontrei esquecida no chão!

Estava toda pisada, molhada, um horror! Mas ainda assim, foi amor à primeira vista. Abaixei com dificuldade, devido ao grande número de pessoas trançando no local, e peguei-a com todo cuidado. Linda assim, mais de perto! Sua cor abóbora ainda intensa, atribuia-lhe um charme todo especial.

À medida que as horas passavam, a pena ia secando e sua beleza aumentava na mesma proporção.

Confesso que, no início, foi meio difícil conciliar o samba com o segurar da pena. Mas logo peguei o jeito e achei o máximo abaná-la no compasso da bateria.

A pena abóbora passou a noite acordada comigo. Apareceu nas fotos. Dividiu as alegrias e se fartou de tanta folia, nos agitos das Escolas.

Sou assim. Aberta a novas paixões. Sem pudores ou preconceitos. Capaz de encontrar beleza e parceria, numa simples pena ensopada, abandonada, pisada, largada, caída e esquecida no chão. Só eu!

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Hoje, a pena dorme comigo no mesmo quarto. Enfeita a mesinha ao lado da cama, enfiada num vaso de vidro transparente. Ficou show.

“A idade não nos torna adultos. Não! Faz de nós crianças de verdade.” (Johann Goethe)

sábado, 12 de março de 2011

Sábado.

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Qual é o último dia da semana? Sábado. E qual é aquele que você mais gosta? Vou responder por mim: SÁBADO! Esse dia é mesmo muito especial.

Tem gente que prefere a sexta-feira. Mal sabem eles que preferem a sexta, porque é, simplesmente, a véspera do sábado! Outros preferem o domingo. Realmente, depois do agito do sábado, domingo é bom mesmo pra descansar. Mas em todos os dois casos, o principal é mesmo o sábado!

O nome “sábado”, na língua portuguesa, quer dizer “Dia de Saturno”. Sua origem está no judaísmo: “O Sabbatum era originado diretamente do hebreu Shabbat, de conotação religiosa, em uma época em que os judeus e cristãos formavam um só povo e uma só cultura. O dia Shabbat, era o dia em que os judeus se uniam para fazer sua reunião de fé e que hoje é o sábado, último dia de seu calendário semanal, sendo este o dia de descanso para os judeus.”

Para os não judeus e não adventistas, sábado é dia de roque. Ainda que o roque seja pesado, como uma boa faxina na casa ou carregar pesadas sacolas de supermercado! O que importa é que é um dia para se colocar a vida em dia.

Começa-se podendo acordar mais tarde (desliga-se, de véspera, o despertador!), com direito a alguns minutos de planejamento, antes de levantar… O banho pode ser mais demorado. E o relógio menos consultado, durante o passar do dia. (Excetuam-se os trabalhadores explorados, também, durante os finais de semana. Esses, infelizmente, devem estar “babando” com a minha descrição do sábado. Sinto muito.)

Faça sol de praia ou chuva e vento na cortina, o amanhecer de sábado é único, durante a semana. Ele vem carregadinho de expectativas, bem diferente do domingão sonolento. Este já traz o carma de ser véspera de segunda-feira. Tristeza intrínseca! Sábado não. Sábado pode. Tudo é permitido. Visita de parente. Almoço no shopping (e a tarde toda, se quiser). Comprar aquele sapato. Colocar o cachorro no petshop, para o banho semanal. Ida ao cabelereiro. Passeio no calçadão. Encontrar com os amigos. Tomar uma água de coco. Parada, sem pressa, pra namorar…

Quem trabalha a semana toda, sabe bem do que estou falando. Não importa a profissão. Trabalha-se por cinco dias. Aumenta-se o PIB do país. Engole-se sapos. Sua-se a camisa. Produz-se cultura, produtos, serviços. Mas quando o expediente termina, no final da tarde, da sexta-feira… não há como conter a alegria que vem da alma! Happy Hour, de verdade.

E, o melhor de tudo isso, é que HOJE É SÁBADO. Abra logo esse sorriso.Vá fazer alguma coisa. Ou nada! Fique aí tranquilão. Afinal, está na hora de ser feliz! Aproveite.

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Quando treme o chão.

Estamos de luto, habitantes da Terra. Tremeu o chão do Japão como nunca antes registrado. Pequenos e costumeiros abalos deram a vez a um grande terremoto, seguido de uma tsunami e de outros tremores. Foi a vez da Natureza. Não há remédio. Não há solução. Tempo escasso para salvar sobreviventes. Minutos absolutamente preciosos. Recolhem-se os mortos. Contam-se as vítimas. E o mundo todo chora!

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O Japão fica longe daqui, do Brasil, em termos geográfios. Mas fica a um clic do mouse, pela internet. Doce Deni é seguido no Japão. O blog registra visitas diárias, na Terra do Sol Nascente. Leitores meus podem estar em apuros, nesse exato instante, em que lemos esse post. Dói até pensar!

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Gostaria de registrar meu pesar pelo acontecido e solidarizar-me com o povo nipônico. Gostaria, ainda, de prestar minhas condolências às famílias das vítimas.

Tenho certeza de que o Japão há de se erguer mais uma vez! Não lhe faltará garra e competência.

"Deixe suas esperanças, e não seus ferimentos, moldarem seu futuro."
(Robert H. Schuller)

(Após um tremor de 8,9 graus, um tsunami com ondas de até 10 metros atingiu o litoral japonês. Prédios pegaram fogo em Tóquio e os aeroportos da região atingida foram fechados. Cena gravada pelos próprios japoneses.) http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-videos/cenas-do-terremoto

Parecem cenas de filmes. Infelizmente é a vida real, quase inacreditável!

(http://extra.globo.com/noticias/mundo/videos-mostram-avanco-da-tsunami-no-japao-1282275.html)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Se morre, mesmo, de amor?

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Não sei se é o seu caso. Mas a maioria das pessoas que conheço afirma morrer de amor por quem não merece... Especialmente, as mulheres!

No início, a paixão é recíproca. O envolvimento é total. Viramos adolescentes. Pensamos na cor do esmalte, na roupa apropriada, nas palavras a serem ditas. Não nos escapa qualquer detalhe. E a gente vai. Se joga. Cai de cabeça na relação. Empolgação total. Nós, mulheres, somos mestras nesse negócio de se entregar!

O tempo vai passando e as pessoas se conhecendo melhor, a cada dia. Ninguém consegue representar por muito tempo. Os defeitos sempre aparecem. As incompatibilidades também. Isso é muito compreensível, pois afinal somos pessoas realmente diferentes, com valores e experiências diversas, temperamentos e personalidades distintas. Aquele “sentimento mágico” vai sendo substituído pela transparência dos fatos e pelas reações mais reais. Surgem os primeiros problemas e as primeiras decepções. Nosso príncipe não é tão encantado assim...


Os relacionamentos amorosos, ainda que perdurem, passam por essas fases. Da paixão, há de sobrar o amor! Muitas vezes, a amizade. Companheirismo. Algumas afinidades. E a relação permanece. Quando vivemos uma relação, um dos dois precisa ceder; experimentar o novo, desprender-se de suas “verdades” e pontos de vista estabelecidos. Dar a vez! É preciso querer permanecer. Fazer por onde. Relevar, relevar e relevar, mais uma vez. A tão famosa paciência, passa a ser necessária.


Existem pessoas que são egoístas. Gostam de determinar os rumos do seu romance. Esquecem que o namoro envolve uma dualidade de pensamentos e quereres. Elas impõem suas vontades. Cabe ao outro(a) seguí-las. Está posto a principal queixa que sempre ouço das amigas: morremos de amor pela pessoa errada, porque eles não nos valorizam. E ainda assim, não queremos abrir mão desse amor!


Ele já não telefona tanto. A gente morre de ansiedade esperando ele ligar. Ele já não demonstra o mesmo tesão. A gente investe nas fantasias do sex-shopping. Ele já não fala mais “eu te amo”. A gente fala em dobro, pra ver se ele se manca... Em vão! Ele não manda scraps no orkut. A gente enche a página dele de carinhos. E a história se repete, em várias situações análogas. Fica então a pergunta: por que desejamos tanto continuar? Se não somos amadas, como gostaríamos, por que continuar insistindo?

Não há resposta fácil para essa questão. Poderíamos buscar explicações na psicologia, na história de vida de cada um. Prefiro pensar no amor. Prefiro acreditar que não desistimos, porque sentimos amor verdadeiro. O amor é ridículo, até por nos colocar em situações assim. Mas ele é forte e aguenta o tranco. E é esperançoso também. Sempre acha que tudo vai mudar... pra melhor!


Estamos a caminho da Páscoa. Momento de reflexão. Aproveite. Faça um balanço: até que ponto vale a pena insistir num amor unilateral? A separação dói. Mas será que doerá mais do que as dores de todos os dias? Será que a esperança de encontrar um novo amor, mais parecido conosco, não merece uma nova chance? Só você é capaz de encontrar o melhor caminho. Só você saberá responder todas essas questões.


Enquanto as respostas não forem dadas, estarei aqui, pronta para ouvir. E, mais pronta ainda, para escrever a respeito. Afinal, parceria é estar junto. Alguns chamam isso de AMIZADE... Eu também!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Cinzas. Convite a uma vida nova.

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Tempo de reflexão. Tempo de preparação para uma vida nova. Simples, mas profundamente necessário. Nesse período, compreendido entre o Carnaval e a Páscoa, nós, cristãos, somos chamados a pensarmos sobre nossas vidas: o que temos feito aqui pela nossa passagem por esse planeta. É um tempo como se tivéssemos “fechados para balanço”.

Nossa vida é tão corrida que quando percebemos já se passou um mês daquele dia especial, um ano, cinco anos, vinte anos… O dia especial mal está em nossas lembranças! A gente vive o dia com as preocupações daquele dia, e nem vê que ele vai embora rapidamente…

Tenho uma recordação de criança, quando morava no Rio, da época que sempre ouvia a “Rádio Relógio”, uma emissora especializada em fornecer a hora certa. Nos intervalos, entre as informações de horários, eles faziam a propaganda normal e também davam informações, liam pensamentos e reflexões. Eu gostava muito disso. Podia parecer chato, mas eu gostava. E uma das coisas que ouvi e nunca esqueci foi esta frase: “Cada  minuto que passa é um minuto que não se repete”. Foi a primeira vez que me defrontei com essa verdade! E ainda iriam existir tantos minutos pela minha frente… Já parou para pensar nisso? O minuto atual, que você lê esse post, jamais voltará a se repetir. É único…

Nessa correria toda, a gente mal tem tempo para refletir sobre o que estamos fazendo, quais estão sendo as consequências dos nossos atos, quais são as verdadeiras construções que estamos realizando em nossa vida… A gente simplesmente vive. Ri e chora, fala mais do que devia e ouve muito pouco. A gente mal pára para observar o outro. Talvez poderíamos ter ajudado mais, ter feito a diferença. Passou batido

Agora é cinzas. Estamos recebendo um convite para criarmos essa oportunidade de reflexão. Olhe para você mesmo(a). Tire as máscaras; passou o carnaval. Será que você, nós, estamos sendo o melhor que podemos? Será que podemos ser ainda melhores? Será que trilhamos o melhor caminho? O que precisamos mudar, aprimorar, contribuir? Acredito que ainda podemos viver num mundo muito melhor… Mas para isso, devemos investir mais nas boas ações, na ÉTICA, no aprimoramento pessoal.

Seja qual for a sua crença, ou nenhuma, o que importa é que o ser humano pode viver bem e em harmonia. Para que isso aconteça, precisa tomar nas mãos as rédeas de seu destino e fazer as correções de trajeto necessárias. Todos podemos contribuir. É preciso, de fato, transformar nosso mundo em um lugar melhor para se viver!

Você cuida, por exemplo, do planeta em que vive? Ações simples, incorporadas no nosso dia a dia, são capazes de mudar e muito, a vida aqui na Terra. Pense nisso. Afinal, estamos em tempo de reflexão… Quem sabe consigamos experimentar realmente um VIDA NOVA. Contamos com você!

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terça-feira, 8 de março de 2011

Estandarte de Ouro é da Ilha!

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(Foto de Marco Antônio Teixeira)

Uma boa notícia pra começar bem o dia: a União da Ilha foi a melhor escola, na opinião do juri do jornal O Globo e recebeu o ESTANDARTE DE OURO! Que felicidade! Tamanha emoção e competência mereceu a premiação. Infelizmente este resultado não irá se repetir na apuração oficial, pois a Ilha não recebeu pontos, pelo desfile.

O fogo destruiu as fantasias, mas serviu para esquentar ainda mais o nosso Carnaval!!! O show da Ilha valeu ouro!

Dia Internacional das Mulheres. Parabéns para você, leitora!

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Neste ano, comemorar o Dia Internacional da Mulher tem um gosto especial. Pela primeira vez, em sua história, o Brasil é comandado por uma Mulher. Dilma Roussef é a primeira presidenta de nossa nação. A mulher no mais alto cargo do país. Motivo de orgulho.


Mas existem outras mulheres não tão famosas que fazem esse país ir pra frente. São mulheres comuns, como eu e você. Mulheres que, com seu trabalho, constróem esse mundo. Têm a missão de educar as crianças e, assim, são responsáveis diretamente pelo nosso amanhã.


Tem horas que a gente chora. E sofre. Tantas são as nossas cruzes... O mundo é injusto. Nos sentimos sufocar. Esperam tanto de nós! Nos cobram incessantemente. Nos culpam. Acumulamos responsabilidades. Tanta tarefa a desempenhar... Muitas vezes, nos curvamos e desanimamos. Adoecemos. Mas rapidamente precisamos levantar! Não temos nem o direito de adoecer... Esperam por nós. Levantamos. E estamos prontas para o que der e vier. A febre vai embora, sem que percebamos. A dor nem sentimos mais. Que venham os desafios! Estamos sempre prontas.


Mulher é mesmo muito especial: meio anjo, meio máquina, meio poesia, pé de boi! Quem não tem uma mãe assim? Quem não se vê nesse espelho? Ah, que orgulho de ser mulher! Ainda que sofra, ainda que doa, ainda que não tenha nem tempo pra sonhar...


Recebam o meu carinho todas as mulheres que estão visitando este blog.
Doce Deni é criado exclusivamente por uma mulher e revisado por outra. Mulheres comuns, exatamente do jeito como descrevi. Aqui as coisas são pensadas e ditas, pelo ângulo feminino. E o nome é "doce" porque mulher tem doçura no olhar e em tudo que faz.


Hoje é nosso dia! E, aqui entre nós,  esse negócio de mulherzinha-sexo-frágil, realmente não existe mais! Ufa! Conseguimos!!!

CONHEÇA ALGUMAS MULHERES QUE DESFILAM NA MINHA VIDA:

117 amigas
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Luanna Regina Natal
Regina Helena OgAAACP20QJcJJuN5wK7CdpmyCanqf5Ntoif9Ivis3FppNSo_cExj-dg_AEi3DCKvT98iSMEaibe_i24VGo6bwKy2dEAm1T1UOUEVg8oorTOsEJealzKvxLUhpK1
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Neste dia, faço uma homenagem póstuma especial a Dona Augusta, que completaria, hoje, 92 anos. Esta mulher guerreira nasceu em Bebedouro, Alagoas. Foi mãe de onze filhos, porém só dois sobreviveram. Um deles é o meu grande amigo Luiz Edmundo! Dona Augusta morreu no mês passado. Através dela, homenageio todas as mulheres guerreiras do Brasil, que não pertencem mais a esse mundo!

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História do 8 de março

"No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas)."
http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm